quarta-feira, 10 de julho de 2013

Resiliência

 

               Resiliência, talvez você já tenha ouvido falar nesse termo, ou talvez nunca, mas com certeza você já precisou dele.
               Esse termo vem da física, alguns materiais acumulam energia e mesmo quando submetidos a estresse não sofre rupturas, devido a estar dotado desta propriedade, a resiliência.
               E o que isso a tem ver conosco? Tudo, a palavra resiliência foi emprestada da física para o mundo corporativo e hoje é um diferencial em qualquer área dentro do mercado de trabalho.
              Um profissional resiliente, é aquele individuo capaz de se adaptar a mudanças e a situações adversas sem perder o controle das suas emoções, característica cada vez mais exigida em um mercado de constante mudança e cada vez mais rara.
               Elencamos algumas dicas que irão te ajudar a aprimorar essa característica, lembrando que a o hábito nos tornará excelente naquilo que queremos fazer, como diria Aristóteles, com outras palavras.

1) Reconheça seus pontos fracos:

     Quando entendemos quais são os nossos pontos fracos conseguimos saber até onde podemos ir nas situações de estresse. Infelizmente, na maioria das vezes não admitimos para nós mesmos os nossos defeitos e traímos a nós mesmo, nos colocando no nosso limite.

2) Assuma os problemas de frente:

     Não adianta fugir, os problemas existem e eles aparecem na nossa frente, adiá-los ou "empurrar com a barriga", como diz a linguagem popular, não é a solução, o resultado é que eles ficaram ainda maiores e mais urgentes.

3) Selecione o que realmente é problema:
   
      Um dos problemas que enfrentamos em situações de estresse é que começamos a superdimensionar todas as coisas, trazemos todos os pequenos problemas que existem para somar ao que estamos procurando resolver.
     Na hora da adversidade é preciso focar e procurar resolver um problema por vez, de outra forma ficaremos eternamente arranjando sempre novos problemas.

4) Respire fundo:

      Sair por alguns minutos da sala, visitar um amigo, deitar um pouco, ler uma revista, não significa que você está ignorando o problema, existe uma diferença entre procrastinar e desopilar, quando procrastinamos, adiamos incessantemente os problemas, como se eles fossem sumir automaticamente, a idéia de desopilar é sair do centro do problema por alguns instantes para que o cérebro e o corpo possa relaxar e voltar com energia para solucionar as situações de estresse.

5 ) Trace metas

   Quando temos metas bem definidas sabemos exatamente o que priorizar na hora do stress e principalmente quando estamos motivados por um objetivo certo, conseguimos focar nas metas sem se perder com os primeiros problemas que aparecem.

6) Peça ajuda
 
     Procure se cercar de pessoas competentes e amigas, o sentimento de solidão é um grande acentuador dos momentos de stress, além disso, as pessoas ao seu redor podem ter as respostas que você precisa. Talvez o seu problema seja algo que só você pode resolver, mas um amigo com uma boa conversa sempre ajuda na hora de recarregar as energias.


          A resiliência é uma das mais difíceis características exigidas de um bom profissional, só o exercício diário nos ajudará nestes momentos, portanto vamos praticar a resiliência, como diria aquela velha canção, "levanta, sacode a poeira e dar a volta por cima".

Como adquirir experiência no mercado de trabalho?

    Normalmente os jovens questionam um aparente paradoxo do mercado de trabalho, as empresas buscam profissionais com experiências, entretanto para adquirir essa experiência, os jovens precisam de uma oportunidade, nem sempre fácil de encontrar, vamos então entender qual o melhor caminho para entrar nesse cenário.
1) Experiências acadêmicas

       Os jovens que conseguiram entrar em uma faculdade têm um laboratório do mercado de trabalho, suas atitudes dentro desse contexto serão um reflexo de suas ações no mercado real. Vale acumular todas as experiências possíveis dentro do contexto universitário, desde que esteja alinhado com o seu objetivo profissional; monitorias, estágios, participação em base de pesquisa, organização de eventos acadêmicos, seminários e etc.
      Essas experiências servirão principalmente para expor o estudante ao mercado de trabalho, a prazos, metas e regras que normalmente não são tão exigidos no ensino médio. Outro grande lucro do envolvimento em trabalhos acadêmicos está na construção da sua rede de relacionamentos. O mercado é muito mais aberto para quem tem bons contatos, seus amigos de curso podem ser futuros parceiros profissionais, e seus professores mesmo que não atuem no mercado provavelmente tem forte influência sobre ele.

2) Primeiro emprego
    
          O mercado de trabalho não é tão complacente com os erros como algumas vezes queremos, já nos programas de primeiro emprego o jovem é inserido em um ambiente no qual ele pode aprender enquanto já vive o próprio mercado de trabalho. Para quem ainda não conseguiu entrar na faculdade e já pretende se inserir no mercado, essa é uma excelente opção.
         Esses programas são construídos exatamente com o intuito de ensinar os jovens como funciona esse mercado.

3) 3º setor

      Uma ótima opção que pode ser trabalhada individualmente ou em conjunto com uma das citadas acima é a participação em organização não governamental, ao participar de uma ONG o jovem estará ganhando de várias formas, além de ajudar um grupo e com certeza aprender muito com ele, será possível adquirir uma experiência que irá levar para toda sua carreira profissional e de quebra dará um brilho especial ao seu currículo.
      É importante lembrar que a motivação na escolha da ONG não deve ser o seu currículo, isso será uma consequência, no trabalho social é importante se identificar com a causa, para que dessa forma todos os envolvidos colham bons frutos da sua participação.


     Já deu pra ver que não é tão difícil se inserir no mercado de trabalho, o importante é parar de repetir as reclamações comuns a todos e procurar uma forma de começar a construir suas experiências.
   É essencial você entender que a remuneração não deve ser balizadora das suas decisões neste momento, o que vale aqui são as oportunidades que abrirão portas para o mercado e depois disso as remunerações aparecerão, cada vez maiores.

E o currículo? Quais experiências colocar?

    Todas as experiências citadas acima, podem e devem fazer parte do seu currículo nesse primeiro estágio da vida. Entretanto, a partir do momento que as oportunidades aparecerem e suas atividades profissionais começarem a se tornar mais complexas, é importante dá uma revisada no seu currículo e deixar apenas aquilo que está diretamente ligado a carreira que você decidiu seguir.